Mostrar mensagens com a etiqueta Gastronomia. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Gastronomia. Mostrar todas as mensagens

sábado, 6 de março de 2010

Queijo da Serra da Estrela está em risco


Redução de Ovelhas de raça na origem do alerta

A redução do número de efectivos de ovelhas da raça Serra da Estrela pode pôr em causa a continuidade da produção do tradicional queijo Serra da Estrela, noticia a Lusa.

O receio é de João Mandanelo, técnico da Associação Nacional de Ovinos da Serra da Estrela (ANCOSE), segundo o qual tem vindo a verificar-se uma redução substancial do número de ovelhas desta raça, «pois os produtores optam muitas vezes por introduzir nos seus rebanhos ovelhas de outras raças, que são mais produtivas».
A região demarcada de produção do queijo Serra da Estrela integra, entre outros, os concelhos da Guarda, Fornos de Algodres, Celorico da Beira, Gouveia, Manteigas, Seia, Oliveira do Hospital, Penalva do Castelo, Mangualde e Covilhã, onde, segundo este técnico, «existe actualmente um efectivo de 100 mil ovelhas, quando em 2004 existiam 120 mil».
Esta opção pode, «a médio prazo, pôr em causa a continuidade da produção do verdadeiro queijo Serra da Estrela», actualmente estimada em 90 mil quilos anualmente, que só pode ser feito a partir do leite cru e inteiro desta raça de ovinos.
As razões para esta diminuição de efectivos, segundo João Mandanelo, prendem-se sobretudo com «a pequena dimensão das explorações», que não permite uma maior rentabilidade dos rebanhos.
«Os produtores optam por vezes por ter maior quantidade de leite, esquecendo que o leite produzido pela ovelha Serra da Estrela é aquele que lhes pode dar maior lucro e uma maior diferenciação», acrescenta.
João Mandanelo disse que «é preciso um sistema de classificação do leite» que distinga as suas qualidades e a composição, até porque, afirma, «isso traz mais-valias em termos de higiene e segurança alimentar».
A ovelha de raça Serra da Estrela «é mais rústica» e está melhor adaptada às condições climatéricas e orográficas da região, «sendo por isso menos atreita a doenças que outras raças não autóctones», explica o responsável da ANCOSE.
Para João Mandanelo, a Denominação de Origem Protegida (DOP) «funciona mal e está a ser desvirtuada», pois devido aos elevados custos de certificação, muitos produtores de queijo optam por não os certificar, dado origem a alguma confusão nos consumidores, «que não é benéfica para a comercialização do produto».
A ovelha de raça Serra da Estrela caracteriza-se pela sua rusticidade e boa adaptação à região, produz um leite mais rico em proteínas, gordura e cálcio. Nesta raça, machos e fêmeas são dotados de cornos em caracol e são duas as tonalidades do pelo: dez por cento de pretas e noventa por cento de brancas.

Fonte http://diario.iol.pt/

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Vencedores do Festival de Sopas da Serra da Estrela

A "Sopa Rica de Inverno", apresentada pela Associação de Promoção Cultural Social e Desportiva de Fornos de Algodres, foi eleita a Melhor Sopa do X Festival de Sopas da Serra da Estrela, que aconteceu no domingo em São Paio, no concelho de Gouveia.
Em concurso estiveram 28 sopas e o júri que elegeu as melhores foi presidido pelo Chefe Hernâni Ermida.
Na categoria de Melhor Sopa de Instituições e Colectividades, o vencedor foi a Fundação D. Laura dos Santos, com “Aveludado de São Martinho com aromas do bosque e queijo da serra”.
Na categoria dos profissionais da restauração, o 1º prémio foi para a “Sopa de Feijoca” do Restaurante Glaciar, de Manteigas, seguindo-se o “Caldo de Feijoca com aguardente e presunto crocante” do restaurante O Trenó, também de Manteigas, e “Sopa do campo com aves selvagens”, do restaurante Abrigo das Courelas, de Fornos de Algodres.
Na categoria “Sopa de Castanhas”, o vencedor foi o Rancho Folclórico de Gouveia com a “Sopa à Pastor com castanhas”, seguindo-se-lhe a “Sopa D’Avó”, da Associação Comercial de Gouveia, Seia e Fornos, e a “Sopa do João e o Feijoeiro Mágico”, do Jardim de Infância de Gouveia.
Na categoria de “Outras Sopas”, o vencedor foi a Junta de Freguesia de Maceira (Fornos), com a “Sopa de Tortulhos”, seguindo-se a Escola Secundária de Gouveia com a “Sopa de Grão à Pastor”, e Os Jardineiros, com a “Sopa da horta”.


quarta-feira, 11 de novembro de 2009

X Festival de Sopas da Serra da Estrela

As Sopas Tradicionais da Serra da Estrela voltam a promover e divulgar os paladares da região. Dia 15 de Novembro, na freguesia de S. Paio, concelho de Gouveia, no recinto da Adega Cooperativa, o X Festival de Sopas da Serra da Estrela.
Tradição. Animação e muitos Sabores.
À semelhança de anos anteriores, a concurso vão estar diversas sopas onde os produtos locais da Serra da Estrela, são a base das receitas das sopas que por alturas de São Martinho promovem e valorizam os saberes e sabores de toda a região.Este ano vão estar a concurso 28 sopas, oriundas dos 5 concelhos da zona de intervenção da ADRUSE.

Programa

9:00 h - Feira e Cultura de S. Paio
(Recinto da Adega Cooperativa de S. Paio)
10:30 h – Arruada
Banda Boa União - Musica Velha
12:00 h – Concerto
Banda Boa União - Musica Velha
13:00 h - X Festival de Sopas da Serra da Estrela

15:00 h – Actuação
Rancho Folclórico «Os Pastores de S. Romão»

Fonte ADRUSE

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

IX Festival de Sopas da Serra da Estrela

IX Festival de Sopas da Serra da Estrela
8 e 9 de Novembro, em Gouveia

A concurso vão estar sopas tradicionais dos concelhos de Celorico da Beira, Fornos de Algodres, Gouveia, Manteigas e Seia durante o IX Festival de Sopas da Serra da Estrela, que decorre nos dias 8 e 9 de Novembro, em Gouveia, organizado pela ADRUSE – Associação de Desenvolvimento Rural da Serra da Estrela, e que colocarão à prova os saberes e sabores da Serra da Estrela. O júri da competição será presidido pelo chefe Hernâni Ermida. Nos dois dias, o certame conta ainda com a exposição de produtos agro-alimentares da região, um colóquio sobre gastronomia e animação musical.

Programa

Sábado, 8 de Novembro
15:00 h – Colóquio (Museu da Aldeia)
”A Gastronomia na Promoção da Serra da Estrela“
16:00 h - Feira de Paladares
(Recinto da Adega Cooperativa de S.Paio)
Exposição Projectos co-financiados pela AIBT da Serra da Estrela
Exposição ”A Sopa Alimenta a Vida“
20:00 h - Magusto Tradicional
20:30 h – Actuação
Tuna do Instituto de Gouveia - Escola Profissional

Domingo, 9 de Novembro
9:00 h - Feira e Cultura de S. Paio
(Recinto da Adega Cooperativa de S. Paio)
10:30 h – Arruada
Sociedade Musical Gouveense ”Pedro Amaral Botto Machado“
12:00 h – Concerto
Sociedade Musical Gouveense ”Pedro Amaral Botto Machado“
13:00 h - IX Festival de Sopas da Serra da Estrela
15:00 h – Actuação Tuna do Instituto de Gouveia - Escola Profissional

”Regulamento de 9 Festival de Sopas da Serra da Estrela (pdf)”

”Ficha de Inscrição do 9 Festival de Sopas da Serra da Estrela (pdf)”

IN www.adruse.pt

sábado, 5 de janeiro de 2008

Vinho Regional “BEIRAS”

VINHO REGIONAL “BEIRAS”

A produção de vinhos na região das Beiras remonta ao tempo dos romanos, fazendo disso prova os diversos lagares talhados nas rochas graníticas (lagares antropomórficos), onde na época o vinho era produzido. A sua qualidade foi sendo alvo de destaque ao longo da nossa história.
Esta região estende-se, no sentido longitudinal, desde o Oceano Atlântico até Espanha, fazendo fronteira a norte com o Minho e as Terras Durienses e a sul com a Alta Estremadura, o Ribatejo e o Alentejo. Como tal, apresenta uma grande diversidade de condições ambientais.
Factores como a maior ou menor proximidade do oceano Atlântico, a influência dos vários acidentes orográficos nas condições climáticas ou, ainda, as diferenças de solos existentes, determinam que os vinhos produzidos nesta região apresentem características bem diferenciadas que justificam o reconhecimento de três sub-regiões para a produção de vinho regional: "Beira Litoral", "Beira Alta" e "Terras de Sicó".

Abrange os distritos de Coimbra e Castelo Branco, os concelhos de Aguiar da Beira, Almeida, Celorico da Beira, Figueira de Castelo Rodrigo (excluída a freguesia de Escalhão), Fornos de Algodres, Gouveia, Guarda, Manteigas (freguesias de São Pedro e Santa Maria do Sameiro), Meda (excluídas as freguesias de Fonte Longa, Longoiva, Meda e Poço do Canto), Pinhel, Sabugal, Seia e Trancoso, do distrito da Guarda; os concelhos de Armamar (freguesia de Aricera, Cimbres, Coura, Goujoim, Queimada, Queimadela, Santa Cruz de Lumiares, Santiago, São Cosmado, São Martinho das Chãs, São Romão e Tões e parte da freguesia de Aldeias que não pertence à Região Demarcada do Douro), Carregal do Sal, Castro Daire, Lamego (freguesias de Avões, Bigorne, Britiande, Cepões, Ferreirim, Lalim, Lazarim, Magueija, Meijinhos, Melcões, Penude, Pretarouca, Vila Nova de Souto d' El-Rei), e parte da freguesia de Várzea de Abrunhais que não pertence à Região Demarcada do Douro) Mangualde, Moimenta da Beira, Mortágua, Nelas, Oliveira de Frades, Penalva do Castelo, Penedono, São João da Pesqueira (freguesias de Pereiros e Riodades), São Pedro do Sul, Santa Comba Dão, Sátão, Sernancelhe, Tabuaço (freguesias de Arcos, Chavães, Granja do Tedo, Longra, Paradela, Pinheiros, Vale de Figueira e parte da freguesia de Sendim que não pertence à Região Demarcada do Douro), Tondela, Vila Nova de Paiva, Viseu e Vouzela, do distrito de Viseu; o distrito de Aveiro, com excepção dos concelhos de Arouca, Castelo de Paiva e Vale de Cambra e a freguesia de Ossela, do concelho de Oliveira de Azeméis; os concelhos de Alvaiázere, Ansião, Castanheira de Pêra, Figueiró dos Vinhos, Pedrógão Grande e Pombal (freguesias de Abiul, Pelariga Redinha e Vila Chã), do distrito de Leiria.

Sub-Região Beira Alta
Os concelhos de Arganil, Oliveira do Hospital e Tábua do distrito de Coimbra; os concelhos de Aguiar da Beira, Fornos de Algodres, Gouveia e Seia, do distrito da Guarda; os concelhos de Carregal do Sal, Mangualde, Mortágua, Nelas, Penalva do Castelo, Santa Comba Dão, Sátão, Tondela, e Viseu (excluídas as freguesias de Bodiosa, Caíde, Campo, Lordosa e Ribafeita) do distrito de Viseu.

CASTAS RECOMENDADAS

Sub-Região Beira Alta

Tintas

Brancas

Água Santa, Alfrocheiro, Alicante Bouschet, Alvarelhão, Aragonez (Tinta Roriz), Baga, Bastardo, Cabernet Sauvignon, Camarate, Campanário, Castelão (Periquita1), Cidreiro, Coração de Galo, Cornifesto, Jaen, Malvasia Preta, Marufo, Monvedro, Pilongo. Pinot Noir, Português Azul, Rufete, Syrah, Tinta Carvalha, Tinta Francisca, Tintem, Tinto Cão, Touriga Fêmea, Touriga Franca, Touriga Nacional, Trincadeira (Tinta Amarela), e Malvasia Fina Roxa.

Alicante Branco, Arinto (Pedernã), Alvar Roxo, Arinto do Interior, Assaraky, Barcelo, Bical, Cercial, Branda, Tália, Encruzado, Sercial (Esgana Cão), Fernão Pires (Maria Gomes), Jampal, Luzidio, Malvasia Fina, Malvasia Fina Roxa, Malvasia Rei, Pinot Blanc, Rabo de Ovelha, Semillon, Síria (Roupeiro), Tamarez, Terrantez, Uva-Cão, Verdelho e Verdial Branco.

Tipos de Vinho

Título Alcoométrico Volúmico Mínimo (%vol.)

Estágio Mínimo Obrigatório

(meses)

Tinto
Branco
Rosado
Espumante com Indicação geográfica

No caso de ser utilizada a designação da Sub-Região:
Beira Alta
Beira Litoral
Terras de Sicó

10 Adq.
10 Adq.
10 Adq.
10




10,5 Adq.*
10,5 Adq.*
11 Adq.*

8
6








6

* Vinho Branco, Tinto e Rosado


IVV-ministério agricultura

terça-feira, 29 de maio de 2007

Festival Gastronómico da Serra da Estrela

Há saberes que são tesouros bem guardados, por constituírem a alma de um povo.
São memórias de um tempo, de todos os tempos e que traduzem a maneira de ser e estar das gentes.
Diz-se que a amizade e o amor se conquistam ao redor de uma boa mesa.
Se assim é, entende-se agora a razão de tantos amigos e outros tantos amores que escolheram Gouveia e o seu Concelho como destino predilecto.
Gouveia, é o paraíso da gastronomia serrana.
Num Concelho com 22 Freguesias e uma população de pouco mais de 16.000 almas, existem cerca de 30 restaurantes; todos eles dignos representantes da nossa gastronomia.
Aqui impera o culto da boa mesa. A mestria dos nossos “chefes” transforma produtos simples, mas frescos e de qualidade, em divinos manjares. É este o segredo maior da nossa cozinha.
Depois, temos os vinhos. Esse néctar dos Deuses, produto de vinhedos preguiçosamente espreguiçados em encostas beijadas por um sol generoso.
Quase nos atrevemos a dizer que este nosso Dão, surgiu para expandir ainda mais os sabores da nossa gastronomia.
Entende-se assim, a razão dos muitos peregrinos que durante o ano visitam estes nossos santuários de sabores. Não é já apenas um voto de fé, é uma demonstração de convicções.

Câmara Municipal de Gouveia

Mais noticias aqui

segunda-feira, 16 de abril de 2007

Enchidos Serra da Estrela

Os enchidos são tradição da região da Serra da Estrela.

Tudo começava quando as pessoas compravam um porco para criação. Esse servia para matar e de seguida para fazer as farinheiras, as morcelas, chouriças de bofe e as chouriças de carne.
Os porcos são normalmente mortos em Janeiro ou no tempo em que não haja calor.


Como se fazem

As morcelas

Ao matar-se o porco é retido o sangue que sai quente. Esse junta-se com pão aos bocadinhos que se começa a desfazer.
Ao fim de estar desfeito junta-se-lhe pimento doce, pimenta, um pouco de cominhos para dar sabor e azeite, salsa e mexe-se tudo.
Ao fim de tudo pronto deita-se em tripas de vaca que serão cozidas ao lume durante 30 minutos. E estarão prontas a comer.

Chouriças de bofe
Miga-se a carne ensanguentada do porco, a essa junta-se cebola aos bocadinhos, pimento doce, pimenta e cominhos.
Ao fim de tudo junto é deitado nas tripas do porco que foi morto, essas tripas têm que ser lavadas, normalmente são lavadas nas ribeiras com água corrente.
Ao fim de enchidas são secas ao calor do lume durante 5 a 8 dias.

Farinheiras
A farinheira é pão junto com água dos ossos da cabeça cozida do porco.
Ao fim dos ossos cozidos, retira-se a água que é junta com pão aos bocadinhos.
Ao fim do pão estar desfeito junta-se a carne dos ossos da cabeça desfeitos, de seguida pimenta, pimento doce, azeite e cominhos.
Com tudo junto, é deitado em tripas de vaca que serão postas ao calor do lume durante 10 a 15 dias.

Chouriça de Carne
Corta-se a carne do porco aos bocadinhos e juntasse-lhe sal, água, pimento, salsa e cominhos. Todo este tempero fica 4 a 6 dias de descanso, dá-se a isto o nome de “vinha d'alhos”.
Depois do tempo passado é deitado em tripas também de vaca e são secas no calor do lume durante 4 a 6 dias.

Requeijão Serra da Estrela

Muito conhecido e saboroso, o requeijão é obtido a partir do soro que escoa da francela durante a laboração do queijo.

Este soro é aquecido até à ebulição deixando-se depois arrefecer à temperatura ambiente. Obtém-se um preparado líquido com pequenos flocos brancos dispersos que era tradicionalmente distribuído por pequenos cestos de verga fina de castanheiro, hoje substituídos por material higienizável, donde escorre o líquido denominado "sorelho" ou "rescaldão", uma vez escorrido, a massa branca e espessa que resta constitui o requeijão.
Ao seu sabor fresco juntam-se propriedades terapêuticas derivadas do seu alto valor nutritivo, sendo símbolo, por excelência, de uma alimentação saudável.
Poderá, ainda, experimentar o seu excelente sabor acompanhado de mel ou doce de abóbora.
A área geográfica de produção coincide, naturalmente, com a área geográfica de produção do Queijo serra da Estrela - DOP, pelo que abrange os concelhos de Carregal do Sal, Celorico da Beira, Fornos de Algodres, Gouveia, Mangualde, Manteigas, Nelas, Oliveira do Hospital, Penalva do Castelo e Seia e algumas freguesias dos concelhos de Aguiar da Beira, Arganil, Covilhã, Guarda, Tábua, Tondela, Trancoso e Viseu.

sábado, 7 de abril de 2007

Queijo Serra da Estrela

O Queijo Serra da Estrela é um dos queijos mais afamados, não só em Portugal mas entre os apreciadores de todo o mundo.
A sua produção obedece hoje as normas rígidas e tem região demarcada nos concelhos de Carregal do Sal, Celorico da Beira, Fornos de Algodres, Gouveia, Mangualde, Manteigas, Nelas, Oliveira do Hospital, Penalva do Castelo e Seia e algumas freguesias dos concelhos de Aguiar da Beira, Arganil, Covilhã, Guarda, Tábua, Tondela, Trancoso e Viseu.
É produzido com leite de ovelha de raça Bordaleira Serra da Estrela e/ou Churra Mondegueira.
Produzido no Inverno, o seu êxito dependia, outrora, da temperatura das mãos das mulheres que o fabricavam nas frias casas de granito típicas da arquitectura da região.
Mantém a forma tradicional de fabrico e revela características atribuíveis ao leite e, portanto, à forma tradicional de maneio das ovelhas.
O seu período de maturação tem normas específicas e é no mínimo de trinta dias.
Consoante a sua maturação torna-se amanteigado (de entorna) ou mais denso.
É um queijo curado de fabrico artesanal, de pasta semimole, amanteigada, branca ou ligeiramente amarelada, uniforme (sem ou com muito poucos olhos), obtido pelo esgotamento lento da coalhada após coagulação do leite de ovelha cru, com cardo "Cynara cardunculus" (planta nativa da região).
A forma é de cilindro baixo com abaulamento lateral e um pouco na face superior, sem bordos definidos.
Apresenta crosta maleável, bem formada, lisa e fina, de cor amarelo-palha uniforme.
Exala aroma intenso e o sabor revela um "bouquet" suave, limpo e ligeiramente acidulado.


O Queijo Serra da Estrela velho é um queijo curado de pasta semidura a extradura, ligeiramente quebradiça, untuosa, de cor alaranjada/acastanhada, com poucos ou nenhuns olhos, obtido por maturação prolongada (mínimo de 120 dias)
Hoje em dia, as pequenas fábricas que o produzem artesanalmente são certificadas, tendo o direito de utilizar a marca DOP (Denominação de Origem Protegida), tendo em vista assegurar ao consumidor a qualidade e autenticidade do produto.
O uso da Denominação de Origem obriga a que o queijo seja produzido de acordo com regras estipuladas, designadamente, as condições de produção de leite, higiene da ordenha, conservação do leite e fabrico do produto.
A rotulagem deve cumprir os requisitos da legislação em vigor, mencionando também a Denominação de Origem.
O Queijo Serra da Estrela deve ostentar a marca de certificação aposta pela respectiva entidade certificadora.
A conservação prolongada do Queijo Serra da Estrela pode ser efectuada a temperaturas inferiores a -1º C, na região de origem, desde que devidamente autorizada pelo agrupamento e controlada pelo organismo privado de controlo e certificação (OPC).
O Queijo Serra da Estrela e o Queijo Serra da Estrela velho apresentam-se no mercado inteiros, pré-embalados ou não. Quando fraccionados, apresentam-se sempre pré-embalados na origem.

terça-feira, 3 de abril de 2007

Folar

Folar


500 gr farinha
100 gr margarina
35 gr fermento de padeiro
150 gr açúcar
3 ovos
2 dl leite
Sal
Canela
Erva-doce
2 ovos cozidos

Dissolva o fermento num pouco de leite morno e junte alguma farinha, faça uma massa e deixe levedar 20 minutos.
Amasse a restante farinha com o açúcar, o leite e os ovos até obter uma massa muito leve mas com bastante corpo.
Acrescente a manteiga, o sal e as especiarias.
Bata bem até a massa se soltar da tigela.
Junte-lhe o fermento que esteve a levedar.
Amasse até a massa se desprender das mãos e do alguidar.
Deixe levedar numa tigela tapada com um cobertor, durante + – 3 horas em local ameno.
Faça então uma bola ligeiramente abolachada, onde coloca os ovos previamente cozidos e frios.
Com um pouco de massa faça uns cordões que coloca a segurar os ovos.
Pincele com gema de ovo e leve a forno quente até ficar bem corado e cozido.

domingo, 17 de dezembro de 2006

Aletria

Aletria


500 gr Aletria
200 gr Açúcar
2 L de àgua
Canela em pó
Casca de laranja
4 Gemas
100 gr manteiga
Sal

Colocar a água ao lume com a manteiga, a casca de laranja, o sal e o açúcar.
Quando estiver a ferver juntar a aletria.
Quando esta estiver cozida, retire do lume e junte as gemas, levando novamente ao lume para engrossar.
Coloque numa travessa e enfeite com a canela em pó.

Filhózes

Filhózes

· 12 Ovos
· 250g de açúcar
· 1 Cálice de aguardente
· 40g de fermento de padeiro
· Uma pitada de sal
· Um cálice de azeite
· 1,500 kg de farinha

Desfaça o fermento de padeiro com um pouco de leite.
Coloque num alguidar a farinha.
Faça uma cova no meio e deite os doze ovos, o cálice da aguardente, o azeite, o fermento e uma pitada de sal.
Mexa tudo com uma colher de pau e depois amasse á mão até a massa fazer bolhas.
Deixe levedar até dobrar o volume.
Aqueça o óleo e vá fritando até acabar a massa.
Depois de fritas colocar numa travessa e vá espalhando o açúcar por cima enquanto quentes.

Arroz doce

Arroz doce

150 gr arroz
125 gr açúcar
5 dl leite
50 gr manteiga
1 casca de limão
Sal
Canela em pó

Cozer o arroz no triplo da água junto com a casca de limão, a manteiga e o sal.
Quando o arroz estiver cozido escorrer a água e adicionar o leite quente, aos poucos, mexendo sempre.
Quando o leite tiver sido absorvido pelo arroz, retire do lume e junte o açúcar mexendo sempre.
Coloque o arroz numa travessa e enfeite com a canela em pó.

Leite-creme

Leite-creme


120 gr de Açucar
5 Gemas
5dl de Leite
Casca de limão
1 Colher de sopa de farinha

Bata bem as gemas com o açúcar e a farinha.
Junte o leite (depois de fervido com a casca de limão), levando ao lume sem nunca deixar de mexer.
Depois de engrossar retire do lume e coloque-o numa travessa.
Depois de arrefecer polvilhe com açúcar e queime com um ferro em brasa. (ferro de culinária)

Pão-de-ló


Pão-de-ló

100 gr Farinha
200 gr Açucar
6 Gemas
4 Claras

Junte os ovos com o açúcar e bata tudo muito bem.
Vá juntando aos poucos a farinha, continuando a bater.
Depois de bem misturado levar a cozer ao forno numa forma bem untada de manteiga

Papas de Milho

Papas de Milho



200 gr Milho traçado
7.5 dl Leite
150 gr Açúcar
Sal
Canela

Coloque o milho de molho em água fria, cerca de duas horas.
Retire as peles que vierem á superfície.
Coloque uma panela com água temperada com sal e o milho, depois de escorrido, ao lume.
Quando a água evaporar, junta-se o leite aos poucos, mexendo sempre.
Seguidamente junta-se o açúcar e deixa-se cozer um pouco mais.
Colocam-se em pratos e polvilha-se com canela.

quinta-feira, 14 de dezembro de 2006

Sopa de grão

Sopa de grão


350 gr Grão
200gr Massa de capote
1 Cebola
1 Pé de porco
1 Orelha de porco
1 Osso de presunto
100 gr de toucinho
Sal

Na véspera salgue as carnes e ponha o grão de molho.
Numa panela coloque o grão, a cebola e as carnes e cubra tudo com água.
Depois de tudo cozido, retire as carnes e reserve. Esmague alguns grãos com um garfo e leve novamente a panela ao lume.
Logo que recomece a ferver junte a massa e rectifique os temperos.
Depois de cozido corte as carnes aos pedaços e adicione-as na panela.

Sopa á Lavrador

Sopa á Lavrador

Batatas
Couve
Feijão encarnado
Massa riscada
Azeite


Coloque as batatas o feijão e um bom fio de azeite, numa panela e deixe cozer bem.
Depois de cozido esmague as batatas com um garfo.
Corte as couves grosseiramente com as mãos e adicione-as.
Deixe cozer.
A meio da cozedura das couves coloque a massa, tempere com sal e deixe acabar de cozer.

Caldo Verde

Caldo Verde


1.5 l de água
250 gr de batata
2 Cebolas
250 gr de couve galega
2 Dentes de alho
1 dl de azeite
70 gr de chouriço
Sal

Coza as batatas descascadas com a cebola e os dentes de alho no litro e meio de água temperada com o sal e metade do azeite.
Depois de cozido retire do lume e esmague tudo e leve novamente ao lume.
Assim que estiver a ferver novamente, junte a couve, depois de a ter cortado em caldo verde.
Deixe cozer só o tempo suficiente para a couve deixar de saber a cru.
Verifique os temperos.
Depois de retirar do lume, adicione o resto do azeite.
Corte o chouriço em rodelas, divida-as pelos pratos e coloque o caldo verde por cima.
Servir bem quentinha.

Caldo de Cebola

Caldo de Cebola

450 gr Batatas
300 gr Cebolas
1 dl Azeite
1.5 l de água
100 gr de arroz
Sal

Descascam-se as batatas e cortam-se aos quadradinhos.
Colocam-se numa panela com água temperada com sal a cozer.
A meio da cozedura mistura-se, o azeite, a cebola cortada em quadrados e o arroz depois de lavado.
Deixa-se cozer e serve-se bem quente.