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domingo, 27 de janeiro de 2008

Bento de Moura Portugal

Bento de Moura Portugal, que na Europa recebeu o cognome de Newton português
O reconhecimento da sua notável competência científica ficou sobejamente expressa ao ter‑se afirmado que depois do grande Newton em Inglaterra, só Bento de Moura em Portugal.
A sua aprendizagem da Filosofia newtoniana foi feita em contacto directo com alguns dos mais notáveis discípulos de Newton, durante a sua estadia em Inglaterra.
O seu regresso a Portugal viria a revelar‑se uma opção trágica que o conduziria a um fim de vida dramático.
Apesar do seu prestígio, Bento de Moura Portugal viveu os últimos anos da sua vida em condições absolutamente dramáticas e desumanas, vítima do despotismo reinante. O drama e o desespero vivido por Bento de Moura levou‑o à tentativa de suicídio, solução extrema para colocar fim às condições humilhantes e degradantes a que foi submetido na prisão.
Teodoro de Almeida pretendeu fazer a justiça de não o deixar cair no esquecimento colectivo e expressou de um modo bem vincado a admiração que tinha pela sua pessoa e pelas suas qualidades ímpares de intelectual notável. Este reconhecimento público passou à posteridade quando descreveu o modelo teórico inovador que concebeu para explicar o fenómeno das marés. Nas Cartas Físico‑Mathematicas, mais propriamente na carta intitulada "Sobre huma máquina para provar a causa das marés", segundo a doutrina do grande Bento de Moura Portugal, ficou bem expressa a homenagem pessoal de Teodoro de Almeida ao seu mérito, bem como uma crítica implícita à conduta despótica e desumana dos responsáveis do seu infortúnio.

quinta-feira, 1 de março de 2007

Breve História da Fundação

O nascimento da Fundação deve-se essencialmente a Francisco Santos, um moimentense, de origens humildes, mas que cursou Belas-Artes e, mais tarde, viria a ser engenheiro e depois arquitecto.
É a esse homem genial que se deve toda esta obra e foi que ele, na sua época, já tinha deixado estatutariamente prevista a criação de uma ‘casa dos pobres de Moimenta da Serra’, que abrangeria também as freguesias circundantes.
Para além de tudo aquilo que ficou estatutariamente previsto, também deixou um espólio riquíssimo composto por cerca de 20 mil livros e todo um conjunto de bens que hoje pertencem à Fundação, com particular incidência nas pinturas dos denominados naturalistas do início do século.
Foi a partir da ideia do arquitecto Francisco Santos que, mais tarde, em 1981, abriu a primeira valência, apesar da instituição e toda a sua formalização serem anteriores a essa data (A Fundação D. Laura Dos Santos existe como instituição desde 1976). No entanto, foi em 1981 que apareceu ao público a Fundação D. Laura dos Santos com a abertura do Lar de Idosos, um dos primeiros do distrito da Guarda, e o primeiro no concelho de Gouveia.
Depois do Lar de Idosos, foi criada a primeira Unidade de acamados do distrito da Guarda, pois dos 52 idosos inicialmente acolhidos, 20 eram acamados e por isso foi criada uma unidade própria.
Em Junho de 1984, numa altura em que o espólio da Fundação estava em Lisboa, António Gomes Nogueira e António Fraga Figueiredo que presidiram à primeira Direcção, conjuntamente com o Padre Pimentel, trouxeram de Lisboa todo esse espólio que, em 1984, viria a fazer com que fosse criado o Museu/Biblioteca.
Em 2001 seria criada a Unidade de Apoio à Infância, da qual fazem parte as valências de ATL, creche e vertente desportiva com piscina coberta aquecida, numa altura em que no concelho de Gouveia havia apenas uma instituição (a ABPG) que tinha acção desenvolvida na área da infância. Em Moimenta da Serra, como nas demais freguesias do concelho, as crianças eram enviadas para Gouveia, e, nessa altura, quer a escola primária quer o jardim-de-infância de Moimenta, estiveram em risco de encerramento.
Com o surgimento da Unidade de Apoio à Infância, foi possível que Moimenta da Serra e as freguesias circundantes passassem a ter acesso a actividades como aprendizagem à natação, futebol, etc. Trata-se de uma Instituição Particular de Solidariedade Social que faz trabalho na área do ensino básico e na aprendizagem da natação, disponibilizando transporte às crianças do conselho.
Em 2007 surge o projecto “Mãos Abertas” em que são inauguradas duas novas valências, o Centro de Acolhimento Temporário que tem como objectivo o de acolher crianças em risco, desde o nascimento até aos doze anos e tem uma capacidade para 20 crianças, e a Comunidade de Inserção que tem uma capacidade para 12 mulheres, podendo alargar-se a vinte, caso haja necessidade de alojamento para os filhos das mesmas. Passa então a ser possível ter ali mães solteiras, ou de outro tipo, o que possibilitará ter as crianças no Centro de Acolhimento, mas ter também, na Comunidade de Inserção, mães e crianças ao mesmo tempo e portanto, existirá uma verdadeira complementaridade entre estas duas valências.

Pelo meio ficou a criação de Sectores de Formação, que aquando do desaparecimento da Têxtil Lopes da Costa, com a saída de dezenas de pessoas, fez com que Moimenta da Serra passasse por um processo muito difícil e aí, a Fundação assumindo um papel de manifesta disponibilidade para receber as pessoas, que na altura estavam a sair da indústria têxtil, pudessem passar então por um processo de conversão nos cursos de formação que foram desenvolvidos para as ajudar, revitalizando-as sob a componente formativa, possibilitando-lhes que procurassem um novo rumo em termos de emprego. Nesse período começou a haver formação externa dentro da instituição, sendo mesmo uma das épocas mais importantes pois foi um período em que foi dado um salto qualitativo reconhecido pelo Instituto Superior de Qualidade.

terça-feira, 28 de novembro de 2006

Filarmónica Moimentense

Conhecida por Filarmónica Moimentense, o seu nome é
Sociedade Recreativa e Musical de Moimenta da Serra.

Fundada a 8 de Dezembro de 1879 por António Augusto Lopes da Costa, empresário local da indústria têxtil, a Sociedade Recreativa Musical de Moimenta da Serra surgiu com o principal objectivo de ocupar os tempos livres dos operários da sua unidade fabril. Desde logo a preocupação deste benemérito foi a de criar a sede da associação, com salão de ensaio e de teatro e sala de instrumentos e fardamento. Além disso, António Lopes da Costa procedeu também à contratação de um regente e concedeu à colectividade um subsídio de funcionamento.
Desde então, nem tudo foram 'rosas'. O percurso da Filarmónica foi algumas vezes interrompido por dificuldades humanas e materiais. Mas conseguiu sempre levantar-se. Prova disso são as inúmeras actuações já levadas a cabo pela banda musical de Moimenta da Serra. Entre as mais importantes destacam-se as actuações em França (La Boiére), em Espanha (Festival Internacional de Folclore), além de Lisboa, Porto, Coimbra, Covilhã e distrito da Guarda.
Actualmente, a Filarmónica realiza uma média de trinta espectáculos por ano, essencialmente nos meses de Junho, Julho, Agosto e Setembro. É composta por quarenta músicos, na sua grande maioria jovens com idade inferior a 25 anos.As principais receitas da colectividade resultam das actuações em festas.Isto, porque a aquisição e manutenção de instrumentos tem custos elevados. Daí a Sociedade ter que depender sempre de subsídios para garantir alguma evolução. Destacam-se aqui os apoios da Delegação Regional da Cultura do Centro, do INATEL, do Instituto Português da Juventude e da Câmara Municipal de Gouveia, assim como alguma ajuda por parte do Governo Civil da Guarda e da Junta de Freguesia de Moimenta da Serra.

quinta-feira, 23 de novembro de 2006

Turismo

Artesanato
Queijo da Serra
Mantas de Trapos
Trabalhos Manuais em Madeira

Locais de Interesse Turístico
Museu – Biblioteca “D. Laura dos Santos”
Pedras de Alma
Capelas

Cultura

Associações Recreativas e Colectividades
Fundação D. Laura dos Santos
Filarmónica Moimentense
Grupo de Animação Liturgica e Cultural da Paróquia de Moimenta da Serra
Estrela Futebol Clube

Festas e Romarias
2.ª Feira da Páscoa – Nossa Senhora do Porto

Feiras
Mensal (primeira terça-feira de cada mês)

Gastronomia
Migas de Bacalhau, morcela, rojões, chanfana, arroz de carqueja, enchidos, aletria, arroz doce.

Património Cultural
Igreja Matriz
Capela do Santíssimo Sacramento
Capela de Nossa Senhora do Porto
Casa de Bento de Moura Portugal (Casa da Torre)
Solar da Família Carvalho Cunha