Túneis na serra da Estrela dividem autarcas da região
Acessos à serra entopem no Inverno, autarcas querem novas vias
Os autarcas do maciço central da serra da Estrela querem aproveitar o novo plano estratégico de acessibilidades desenhado pelo Governo para "resolver, de uma vez por todas, as acessibilidades à região sob pena de virmos a ter graves problemas na fixação das populações".A afirmação é de Eduardo Brito, autarca de Seia, que aponta "um horizonte de cinco anos para que seja resolvida a questão das acessibilidades à serra que é absolutamente vital para a afirmação desta região".
O processo de escolha dos traçados rodoviários para o maciço central da serra da Estrela vai resultar de uma avaliação estratégica com a participação dos autarcas da região cujos pareceres irão integrar o relatório final das Estradas de Portugal e que no fim do ano deverá entrar na fase de discussão pública. O Governo apresentou três soluções, uma contempla dois túneis a atravessar a serra da Estrela.
A questão dos túneis tem dividido os autarcas, mas é a solução defendida pelo Governo por causar menos danos ao ambiente. José Biscaia, edil de Manteigas, defende "os túneis para ligar os distritos de Castelo Branco, Viseu e Guarda e desencravar o desenvolvimento da região". Do outro lado da serra, o presidente da Câmara de Seia tem opinião diferente. Eduardo Brito classifica os túneis como "um sonho" e "hipótese que só serve para nos distrair e para continuar a adiar o problema".
As propostas do Governo incluem a construção dos itinerários complementares IC6, IC7 e IC37, vias que permitem ligar Coimbra à Covilhã, o atravessamento da serra por Oliveira do Hospital até Celorico da Beira e a ligação Viseu a Seia. A ligação entre a Covilhã e Seia passaria, assim, a ser feita através de túnel. José Saraiva, presidente da Associação dos Amigos da Serra da Estrela, aponta esta solução como a "única capaz de eliminar a ligação pela Torre e os inevitáveis engarrafamentos e beneficiar as populações da serra".
Apesar da discórdia quanto à forma, os autarcas estão unidos em torno das acessibilidades à serra que todos os anos originam grandes engarrafamentos no Inverno, especialmente aos fins-de-semana e feriados.
In Diário de Noticias





A capela de Nossa Senhora do Ar, na Torre, Serra da Estrela, reabriu ao culto no domingo, após várias décadas de abandono, disse uma fonte da Diocese da Guarda.A antiga capela da Força Aérea Portuguesa, construída em meados do século passado, foi abandonada na década de 1970, mas por iniciativa da Turistrela, empresa que explora o turismo na Serra da Estrela, foi agora totalmente recuperada e entregue à Diocese da Guarda, adiantou a fonte.

























