Empresa ‘Têxteis Serra da Estrela’ - Futuro muito comprometido
Empresa ‘Têxteis Serra da Estrela’ está paralisada desde 6 de Setembro
A especulação quanto ao momento que presentemente atravessa, mas sobretudo a indefinição quanto ao seu futuro já haviam tomado conta de algumas conversas e constituía fonte de preocupação ao nível de diversos quadrantes.
Mas só há alguns dias atrás, quando os seus trabalhadores (cerca de 80) foram mandados para casa para gozo de uma semana de férias - o que estava previsto ocorrer apenas no final do ano - se sentiu publicamente que a empresa ‘Têxteis da Serra da Estrela’ (TSE) já teve melhores dias e que o seu futuro é, na análise configurada de diversos factores condicionantes, bastante incerto. Falar da permanente e ciclópica crise dos têxteis em geral e, dentro destes, do sector da fiação em particular, constitui um lugar comum quando se aborda com alguma profundidade a situação da economia do país e, sobretudo, da indústria nacional. Falar da crise dos têxteis assumir que as empresas do concelho da região não se podem furtar às mesmas condicionantes que abalam todo sector e que têm a ver, sobretudo com dois factores determinantes: por um lado o crescimento galopante dos custos de produção (nomeadamente, ou sobretudo, os recursos energéticos e o custo das matérias primas, designadamente 100% acrílico) e, por outro, a forte influência dos mercados concorrenciais. Falar da TSE obriga a pensar que esta empresa nasceu depois do ocaso da Têxtil Lopes da Costa (TLC) - da qual herdou não só a sua estrutura física, como parte dos trabalhadores e uma certa posição no mercado – na sequência...
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