terça-feira, 8 de maio de 2007

História das Aparições de Fátima

Nossa Senhora de Fátima é como é conhecida, na religião católica romana, a Virgem Maria, mãe de Jesus Cristo, pelos católicos ou outras pessoas que acreditam em sua aparição durante meses seguidos para três crianças em Fátima, localidade portuguesa, em 1917. A aparição é associada também a Nossa Senhora do Rosário, ou a combinação dos dois nomes, dando origem a Nossa Senhora do Rosário de Fátima, pois segundo os relatos, Nossa Senhora do Rosário teria sido o nome pelo qual ela haveria se identificado.

Três crianças, Lúcia de Jesus dos Santos (de 10 anos), Francisco Marto (de 9 anos) e Jacinta Marto (de 7 anos), afirmaram ter visto a Virgem Maria em 13 de Maio de 1917 quando apascentavam um pequeno rebanho na Cova da Iria.
Segundo relatos posteriores aos acontecimentos, por volta do meio dia, depois de
rezarem o terço, as crianças teriam visto uma luz brilhante; julgando ser um relâmpago, teriam decidido ir-se embora, mas, logo abaixo, outro clarão teria iluminado o espaço, e teriam visto em cima de uma pequena azinheira (onde agora se encontra a Capelinha das Aparições), uma "Senhora mais brilhante que o sol", de cujas mãos penderia um terço branco.
Segundo os fiéis, a senhora disse às três crianças que era necessário rezar muito e convidou-as a voltarem ao mesmo sítio no dia 13 dos próximos cinco meses. Assim, teriam assistido a outras aparições no mesmo local em 13 de Junho, 13 de Julho e 13 de Setembro. Em Agosto a aparição terá ocorrido no sítio dos Valinhos, a uns 500 metros do lugar de
Aljustrel, porque as crianças tinham sido levadas para Vila Nova de Ourém pelo administrador do Concelho.
A 13 de Outubro, estavam presentes alguns milhares de pessoas, e a aparição terá dito às crianças "eu sou a Senhora do Rosário" e terá pedido que fizessem ali uma capela em sua honra (que atualmente é a parte central do
Santuário de Fátima). Alguns dos presentes afirmaram observar um milagre que teria sido prometido às três crianças em Julho e Setembro. Segundo uns, o Sol, assemelhando-se a um disco de prata, podia fitar-se sem dificuldade e girava sobre si mesmo como uma roda de fogo, parecendo precipitar-se na terra. Segundo outros, o Sol movia-se para cima e para baixo. Segundo outros ainda, o Sol dançou. Tal fenómeno inexplicável foi testemunhado por muitas pessoas, até mesmo distantes do lugar da aparição (como é o caso do escritor Afonso Lopes Vieira), e o relato foi mesmo publicado na imprensa, por um jornalista que ali se deslocara. Contudo, outros houve que nada viram, como é o caso do escritor António Sérgio, que esteve presente no local e testemunhou que nada se passara de extraordinário com o Sol. Não há de facto quaisquer registos astronómicos do fenómeno, e nada observaram milhões de pessoas que à mesma hora nada assinalaram noutros pontos de observação de Portugal e da Europa. Lúcia terá afirmado também que a Guerra terminara naquele preciso instante, o que não aconteceu, o que não é geralmente mencionado em relatos recentes.
Posteriormente, sendo Lúcia religiosa
doroteia, Nossa Senhora ter-lhe-á aparecido novamente na Espanha (10 de Dezembro de 1925 e 15 de Fevereiro de 1926, no Convento de Pontevedra, e na noite de 13 para 14 de Junho de 1929, no Convento de Tuy), pedindo a devoção dos cinco primeiros sábados (rezar o terço, meditar nos mistérios do Rosário, confessar-se e receber a Sagrada Comunhão, em reparação dos pecados cometidos contra o Imaculado Coração de Maria) e a Consagração da Rússia ao mesmo Imaculado Coração.
Anos mais tarde, Lúcia contou ainda que, entre Abril e Outubro de 1916, teria já aparecido um
anjo aos três videntes, por três vezes, duas na Loca do Cabeço e outra junto ao poço do quintal da casa de Lúcia, convidando-os à oração e penitência, e afirmando ser o "Anjo de Portugal".
Este anjo ensinou aos pastorinhos duas orações, conhecidas por
Orações do Anjo, que entraram na piedade popular e são utilizadas sobretudo na adoração eucarística dos católicos.
Wikipédia

Sem comentários: